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Lançamento de livros

por Lidia Glória última modificação 22/06/2022 14h10

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Processos de criação pós-pornô: autogestão, exibicionismo e internet 

Autor: Bruno Ribeiro 

Editora: Letraria, 2022 

"Bruno Ribeiro expõe importantes reflexões teóricas e costuras artístico-audiovisuais para temas que, por vezes, parecem tão velhos e ultrapassados, mas que são tão presentes e importantes para a construção de uma sociedade. Apresenta-nos uma pesquisa necessária e urgente dentro do que pode se compreender como cultura visual que, de maneira muito sucinta, entende-se como o debate sobre produção da imagem e suas possibilidades de representação, alinhavando artes visuais e áudio visual/cinema, televisão e seus mecanismos, como as propagandas. Numa esteira muito bem consolidada, Bruno desdobra-se por meio de filmes e curtas buscando observar as narrativas que atravessam a pornografia, tais como o.a.e.s corpo.a.e.s dissidentes de gênero e desobedientes sexuais, encaminhando-nos para sua reflexão sobre a pós-pornografia. Entre clássicos da historiografia cinematográfica adulta, ou seja, pornô e filmes caseiros, Bruno narra as mudanças de aparelhagens tecnológicas, como os smartphones, que mudaram as perspectivas das relações e práticas com a pornografia e a sexualidade, desenvolvendo-se também na pós-pornografia. Por fim, meu conselho é: ao ler este livro, o faça completamente nu.a, livre de roupas e permita-se experiências outras. Que a pós-pornografia seja uma porta aberta para debates urgentes e que as práticas sexuais sejam cada vez mais libertadoras!" (Bruno Novadvorski – Prefácio) 

 

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Sobretudo: discurso, imaginário e figurino em A bela da tarde 

Autor: Helio Ricardo Sauthier 

Editora: Letraria, 2022 

“Este livro integra o grupo de publicações que foram consideradas as melhores pesquisas desenvolvidas por aqueles que fizeram parte da primeira turma do curso de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Cinema e Artes do Vídeo (PPG-CINEAV), ofertado pelo Campus de Curitiba II – Faculdade de Artes do Paraná (FAP), da Universidade Estadual do Paraná (Unespar). Seu autor, Me. Hélio Ricardo Sauthier, é um pesquisador maduro, que por anos tem sido guiado em suas leituras e apreciações pelo seu próprio interesse nas áreas de conhecimento que este trabalho tange (Artes Visuais, Cinema e Moda) e que, nesse feliz momento de sua trajetória na formação acadêmica, foi sabiamente orientado nos caminhos da análise do discurso pela Profa. Dra. Beatriz Avila Vasconcelos. O estudo aqui apresentado aborda a criação, fixação e permanência no imaginário social de um ícone. Ele tem por foco a caracterização cinematográfica da personagem Séverine Sérizy, concebida em 1928 pelo jornalista e novelista francês Joseph Kessel (1898-1979) em seu romance ‘Belle de Jour’. Séverine entrou para o imaginário mundial como um ideal de beleza feminina que personifica, em momentos distintos, o casto e o profano.” (Profa. Dra. Rosemeire Odahara Graça – Professora de História das Artes do Campus de Curitiba II – FAP, da Unespar) 

 

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Edição de diálogos no cinema: a fala cinematográfica como elemento sonoro 

Autora: Débora Opolski 

Editora da UFPR, 2021 

Edição de diálogos no cinema é a segunda obra publicada pela Coleção Sonoridades do Audiovisual da Editora da UFPR. O livro traz a sonoridade da voz para o centro da discussão. Dividido em quatro capítulos, explica a produção da fala, avança nesse debate resgatando a história da voz falada no cinema, trata ainda da estrutura do diálogo cinematográfico e encerra com estudos a respeito da fala, ancorados a partir de análises espectrais. Este projeto foi idealizado como um convite a uma audição mais atenta à questão das sonoridades das falas dos personagens, tanto do ponto de vista do editor quanto do espectador.

 

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Documentário: filmes para salas de cinema com janelas 

Autor: Eduardo Tulio Baggio 

Editora: A Quadro Edições, 2022 

Documentário: Filmes para salas de cinema com janelas traça um percurso histórico-conceitual para debater criticamente definições de documentário e toma premissas realistas para propor uma compreensão desse tipo de filme enquanto um diálogo que envolve o mundo fático experiencial, os processos de realização, a obra audiovisual e a recepção. A partir desses quatro polos, o autor propõe a metáfora das salas de cinema com janelas para uma abordagem amplificada e relacional do cinema documentário. 

 

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Cineastas do Paraná: primeiros tempos 

nome do/a autor/a: Cristiane Wosniak e Eduardo Tulio Baggio (ORGs.) 

Editora: Intermeios, 2021 

A cinematografia realizada no Paraná desde o início do Século XX foi pouco estudada e este livro é apenas um passo em uma caminhada que ainda precisa ser percorrida. Trata-se de um levantamento historiográfico de cineastas dos primeiros tempos no Paraná e de um capítulo relacionado às cineastas pioneiras. Destaca-se que os estudos empreendidos partem de fontes primárias e se constituem em um trabalho inédito pela sua abrangência a partir de uma base ampla de pesquisadoras e pesquisadores. 

 

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A representação do milagre no cinema: iconografia, idolatria e crença 

Autor: Pedro Faissol  
Editora: A Quadro Edições, 2022  

O milagre no cinema se apresenta como um problema de representação. Essa é a premissa que justifica o recorte do livro. Para cada milagre selecionado – Anunciação, Cura do Cego, Ressurreição –, é eleito um dilema correspondente: 1. Como retrabalhar no cinema os motivos plásticos da iconografia cristã? 2. Como figurar o rosto de Cristo, sob o risco de provocar a idolatria? 3. Quais as estratégias adotadas para o problema da descrença na representação? As análises fílmicas mostram um amplo repertório de respostas para essas perguntas. 

 

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Eugène Green e a hipótese do cinema descortinado 

Autor: Pedro Faissol  
Editora: A Quadro Edições, 2021  

Pedro Faissol lança luz sobre um intrigante padrão de encenação identificado no cinema de Eugène Green. Para comprovar a hipótese, examina de perto os seus dois primeiros filmes: Todas as noites (2001) e O mundo vivente (2003). A abordagem proposta desfaz as fronteiras entre análise imanente, cotejo teórico e expressão pessoal, o que confere à escrita um mimetismo tonal capaz de prolongar a experiência singular do cinema de Eugène Green. 

 

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Cinema e Pensamento 

Organizadores: Rosane Kaminski e Pedro Plaza Pinto 

Editora: Intermeios, 2021 

O livro Cinema e Pensamento, organizado por Rosane Kaminski e Pedro Plaza Pinto, aborda, a partir de quatro eixos de análise (“Diálogos internacionais”, “Questões sobre o cinema latino-americano”, “Filmes e análise da sociedade brasileira” e “Artistas e autores”), questões interdisciplinares com ênfase nas relações dos filmes, movimentos cinematográficos e diretores com o seu contexto histórico. Reunindo textos de pesquisadores nacionais e internacionais, o livro representa o melhor da reflexão sobre cinema e história atualmente. Seus capítulos são desdobramentos de discussões, encontros e colóquios internacionais promovidos pelo Grupo de Pesquisa CNPq “História e audiovisual: circularidades e formas de comunicação” que, desde a sua criação em 2006, tem o objetivo de consolidar o debate na área. É com prazer que vemos neste projeto editorial a ampliação destes estudos que, sem a preocupação de definir um único caminho metodológico para abordar as relações entre cinema e história, reflete as premissas que contribuem para a consolidação desse campo, que desperta cada vez mais atenção no Brasil. Ao apresentar um painel variado de abordagens teóricas e temas, sempre destacando a centralidade da análise fílmica, Cinema e Pensamento contribuirá de maneira decisiva no adensamento dos estudos que entrecruzam cinema, arte, política e sociedade. 

 

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Poética da angústia – cinema e história em Sylvio Back 

Autora: Rosane Kaminski 

Editora: Intermeios, 2021 

Os dois filmes centrais na cinematografia de temática histórica de Sylvio Back – Aleluia, Gretchen e A Guerra dos Pelados – são analisados por Rosane Kaminski, professora do Departamento de História da Universidade Federal do Paraná. Rosane Kaminski constrói um olhar analítico sofisticado, que evita transformar os filmes em “representações” da história, “expressão” de um contexto ou mero “veículo das ideias do autor”. Os filmes são analisados a partir de suas mediações com a autoria e com a matéria histórica que lhes inspiraram, mas ao mesmo tempo tomados como obras com autonomia e com leituras que nem sempre estão limitadas às intenções e ao contexto. A partir desta perspectiva metodológica que renovou os estudos de cinema e história no Brasil, Rosane Kaminski estabelece o diálogo crítico com a linhagem de estudos que se inicia com Ismail Xavier e que, no campo específico dos estudos históricos, tem como referências iniciais os trabalhos de Eduardo Morettin, Claudio Almeida e Alcides Ramos, feitos ao longo dos anos 1990. A esta linhagem o livro de Rosane Kaminski vem acrescentar novas perspectivas, objetos e olhares, fruto de uma formação transdisciplinar que passa pelos estudos visuais, audiovisuais e historiográficos. O livro se constrói a partir de dois eixos centrais que estruturam os filmes citados: o tempo histórico “sem qualidade” ou sem redenção, e as relações de poder (e violência) que reiteram as hierarquias sociais e o imobilismo político. A partir destas categorias e suas diversas articulações e expressões no plano das narrativas fílmicas, Rosane extrai a visão de história presente na obra de Sylvio Back voltada para uma reflexão crítica sobre o processo histórico brasileiro, do Sul em particular, bem como acerca do processo histórico tout court, de caráter mais “universal”. 

 

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Contos morais e o cinema de Éric Rohmer (2ª ed.) 

Autor: Alexandre Rafael Garcia 

Editora: A Quadro Edições, 2021 

A partir da análise dos seis filmes do ciclo dos Contos Morais, realizados entre 1963 e 1972, Alexandre Rafael Garcia apresenta o estilo de Éric Rohmer. O recorte se constitui como importante porta de entrada para a compreensão dos modos de produção, da narrativa e da mise en scène do cineasta francês, singular personagem na história das artes. 

 

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A Aventura: Notas Sobre o Estilo de Michelangelo Antonioni 

Autora: Juliana Rodrigues Pereira 

Editora: A Quadro Edições, 2021 

A aventura: Notas sobre o estilo de Michelangelo Antonioni evidencia os elementos que consolidaram as bases do estilo do cineasta italiano a partir de um filme-chave de sua carreira, A aventura, de 1960. Por meio da análise fílmica minuciosa, a autora explica e desfaz lugares-comuns sobre este artista fundamental para a história do cinema moderno.     

 

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Espacialidades e Narrativas Audiovisuais 

Organizadores: Rafael Tassi Teixeira e Sandra Fischer 

Editora Appris, 2020 

O livro Espacialidades e narrativas audiovisuais objetiva explicitar algumas das apresentações teóricas, estudos de caso, reflexões analíticas e contribuições significativas dos diversos pesquisadores que, ao longo dos últimos cinco anos, desde sua fundação, em 2014, desenvolveram pesquisas no âmbito do Grupo de Pesquisa Desdobramentos Simbólicos do Espaço Urbano em Narrativas Audiovisuais (Grudes/CNPq), vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Linguagens da Universidade Tuiuti do Paraná (PPGCom/UTP) e certificado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Ao correlacionar as representações das cidades e do imaginário urbano em diferentes manifestações e linguagens audiovisuais, apoiadas em campos teóricos fronteiriços a partir de metodologias comparativas e estudos teóricos sobre as questões da cidade como objeto e como problema, os textos dos pesquisadores expressam valiosas e heterodoxas análises sobre a funcionalidade dessas duas dobras: ‘espaço’ e ‘trânsito/deslocamento’. Tão fundamental à articulação conceitual sobre o âmbito contemporâneo, o ponto de apoio do ‘espaço’ e do ‘trânsito/deslocamento’ flui no campo das sensibilidades audiovisuais em palavras-chaves e operadores teóricos que irrigam/perpassam aqui vários textos: questões do cinema e do audiovisual sobre a dinâmica dos lugares, do deslugar, do território, das fronteiras e seus interstícios, das identidades e das identificações, da memória e da interculturalidade, da convivência e seu impedimento. O diagnóstico emocional, cultural e político, e também formal, estilístico e cinematográfico, é apresentado e discutido em uma série de textos que formam uma radiografia significativa do sentimento e da importância que o espaço e os deslocamentos adquirem em certa tendência do cinema e do audiovisual mais recente: aquela que dá ensejo e admite profundidade na necessidade de elaborar uma ética alternativa ao sentimento de que não existe nada além do fracasso de todos os sistemas políticos, da visão pessimista diante das paisagens crescentemente territorializadas na esfera global. 

 

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 Cine-olho: manifestos, projetos e outros escritos 

Autor: Dziga Viértov 

Organização, tradução, apresentação e notas: Luis Felipe Labaki 

Editora 34, 2022 

Autor de clássicos como O homem com a câmera e a série Kino-Pravda, Dziga Viértov (1896-1954) foi pioneiro de uma linguagem própria para o cinema, cortando os laços que ainda o atavam ao teatro e à literatura. Na Revolução Russa de 1917, o diretor participou dos agit-trens, percorrendo um país em convulsão nos vagões onde eram projetados filmes para camponeses, soldados e operários. Durante toda a sua trajetória, praticou e defendeu o lema de seu amigo Maiakóvski, segundo o qual não há arte revolucionária sem forma revolucionária, pagando um alto preço a partir do momento em que a cartilha do realismo socialista foi imposta pelo stalinismo. 

A partir do gênero do cinejornal, Viértov quis “apanhar a vida de surpresa”, criando filmes que responderam à urgência do momento em que atuava. Como explica Luis Felipe Labaki, tradutor e organizador do volume, o diretor fundia na película um amplo arco de influências, como a música de Scriábin, a produção de agitação e propaganda, o construtivismo e a poesia futurista de Maiakóvski e Khliébnikov. A originalidade de seu pensamento rendeu debates com Eisenstein, René Clair, Chaplin e outros gigantes de seu tempo. Quando, após Maio de 1968, Godard, Jean-Pierre Gorin e outros quiseram levar às últimas consequências os experimentos da Nouvelle Vague, criaram o Grupo Dziga Viértov. E hoje, na Babel de imagens em que vivemos, o diretor segue inspirando novas gerações. 

Embora referência incontornável, Viértov teve pouquíssimos escritos publicados em nossa língua e quase sempre em traduções indiretas. O presente volume busca reparar essa lacuna, reunindo manifestos, roteiros, artigos, projetos, cartas e poemas, todos eles traduzidos do russo, com vários inéditos, acompanhados de mais de cem imagens da Coleção Dziga Viértov do Österreichisches Filmmuseum de Viena.